Sim, as estrelas fixas também são usadas na astrologia sideral, mas de forma um pouco diferente em relação à astrologia tropical. Na astrologia sideral, o zodíaco é baseado nas constelações reais e considera as estrelas fixas mais diretamente porque elas definem as divisões do zodíaco sideral.
Diferenças principais no uso das estrelas fixas:
1. Posição das estrelas fixas:
Na astrologia sideral, a posição das estrelas fixas é mais próxima de suas localizações reais nas constelações, já que o zodíaco sideral não sofre o deslocamento causado pela precessão dos equinócios (como ocorre no tropical).
Por exemplo, enquanto Antares está em cerca de 9°58' de Sagitário no zodíaco tropical, no zodíaco sideral ela está em 15° de Escorpião (aproximadamente).
2. Integração com a interpretação:
Na astrologia sideral, as estrelas fixas muitas vezes são usadas para aprofundar análises, especialmente em mapas natais, astrologia mundana e astrologia eletiva.
Algumas tradições, como a astrologia védica (Jyotisha), atribuem significados profundos às estrelas fixas (por exemplo, Antares está associada a Nakshatra Jyeshtha).
3. Orbes mais restritos:
Tanto na astrologia sideral quanto na tropical, as estrelas fixas geralmente requerem uma conjunção muito próxima (orbe de 1 a 2 graus no máximo) com planetas ou ângulos importantes para serem consideradas significativas.
Embora o uso das estrelas fixas seja mais comum na astrologia tradicional ou esotérica, muitos astrólogos siderais também as utilizam para enriquecer interpretações. Se você trabalha com astrologia sideral, elas podem fornecer insights sobre temas kármicos e espirituais.
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